Data(s)

22/07/2022 
30/07/2022

Local

Sines 
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Apresentação

O principal objetivo é o intercâmbio e colaboração entre o Festival Imaterial (Évora) e o FMM – Festival de Músicas do Mundo (Sines) da região do Alentejo, Portugal e o JSLP – Festival Jazz Sous les Pommiers (Coutances) da Normandia, França. O Imaterial foi criado de raíz em 2021, em Évora, Património da UNESCO 1986, acolhendo na sua primeira edição o canto alentejano, desde 2014 considerado Património Imaterial da Humanidade. Pretende ser espaço de diálogo entre culturas distintas, entre o passado e presente, entre património edificado e imaterial. Com um cartaz paritário, coloca-se na frente de combate à desigualdade de género, numa declaração à diversidade criativa dos povos e à sua contribuição para o cancioneiro imaterial da humanidade. Promove o alcance internacional da sua expressão e assume o compromisso de celebrar as músicas do passado, garantindo-lhes a viabilidade no futuro. O FMM é um festival de serviço público cultural povoado por espetadores-descobridores. Adotando “Música com espírito de aventura”, na sua assinatura, define-se por programação diversificada apresentada em cenários históricos e urbanos de grande beleza e autenticidade. Mais do que um festival de “world music”, o FMM Sines procura as músicas do mundo real: músicas miscigenadas, marcadas pelos contactos entre artistas de origens geográficas e culturais diferentes. Entre 1999 e 2019, recebeu cerca de 1 milhão e 300 mil espetadores e realizou cerca de 640 concertos, nos quais atuaram mais de 3400 músicos de mais de 100 países e regiões. O Festival já recebeu inúmeros prémios internacionais, afirmando-se como uma referência no panorama mundial. O JLSP comemora em agosto de 2021 a sua 40a edição. É o 3o festival de Jazz em França. Recebe mais de 40.000 espetadores, somente nas salas, durante uma semana, e um número de visitantes total estimado em 80.000. Festivais distintos mas abertos ao mundo, tendo na sua matriz uma certa filosofia: afastando-se dos circuitos comerciais, promove a diversidade, a reflexão sobre as heranças musicais, a defesa dos artistas emergentes, o respeito pelo ambiente e o desenvolvimento sustentável.